quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A seleção mais clichê do mundo

A seleção do Dunga esteve em campo nesta quarta-feira num 0x0 horrendo contra a Bolívia. Time mais 'lugar comum' impossível.

Um festival de clichês.

Dunga convocou mal como sempre, teve pouco tempo para treinar o time como sempre, e mesmo esse pouco tempo foi mal aproveitado como sempre, com rachões, treinos "me engana que eu gosto" e folga, muita folga, para os nossos folgados jogadores.

A vitória do último domingo foi um imenso engodo, o Chile pressionava e encurralava o selecionado canarinho até levar o primeiro gol e se perder completamente na partida.

O 3x0 de Santiago foi a típica vitória enganosa, um resultado contundente que mascara os erros e força à enxergar virtudes mesmo onde elas não existam, mais clichê impossível.

Aliás, é possível sim, porque culpar o Dunga e seus protegidos é comum, mas o que falar dos queridinhos (até) da torcida como Robinho, Ronaldinho, Luis Fabiano e outros medalhões?

Nada, absolutamente nada... de novo.

Apenas para não perder o costume, nossos atletas tãããããão consagrados entraram em campo num ritmo de treino, não o de um treino de verdade, mas dos treinamentos "água com açucar" da dupla Dunga-Jorginho.

Mais uma vez desrespeitaram a camisa verde e amarela, envergonharam a tradição do nosso futebol, irritaram o torcedor e saíram de campo sob uma chuva de vaias.

Mas vaiar a Seleção, corinhos de "Burro! Burro!" e "Adeus, Dunga! Adeus, Dunga!" já são clichês nessas Eliminatórias, a galera de Sampa e BH também já havia feito isso antes.

Ao menos uma coisa foi novidade, o campo vazio.

Num estádio com capacidade para 45 mil pessoas, o público quase não bateu dois terços desse total, mesmo com mais de 15 mil ingressos distribuídos gratuitamente à convidados da CBF, autoridades, cartolas, políticos e outros quetais.

Se a coisa não mudar, vou começar a 'copiar e colar' os posts antigos sobre o Brasil, porque tentar falar algo de novo sobre quem faz sempre a mesma coisa não dá.

Pra não perder mais um clichê da Seleção, vamos à nossa boa e velha avaliação.

Júlio César: não teve trabalho, a Bolívia só se defendeu durante o jogo. - 6,0
Maicon: um inútil. Mas nem contra a Bolívia ele consegue fazer alguma coisa que preste. - 2,0
Lúcio: determinado e guerreiro. Já que a Bolívia não atacava mesmo, foi pra frente tentar criar alguma coisa. - 6,0
Luisão: sem trabalho nenhum. Não teve à quem marcar, mas sem a disposição de Lúcio. - 5,5
Juan: fraco, pouco apoiou. Foi testado e provou que não serve para a Seleção. - 2,5
Josué: marcou bem, e tentou ajudar os meias. Levou cartão num lance em que ele sofreu a falta. - 5,5
Lucas: apagado. Poderia ter revezado com Josué no apoio ao ataque. - 4,0
Diego: um "cai-cai". Não serve pra ser o cérebro da Seleção, só joga no clube. - 4,5
Ronaldinho: continua fora de ritmo. Ou coloca a cabeça no lugar, a bola no pé e volta a chamar a responsabilidade, ou irão acabar com a carreira dele antes dos 30. - 1,0
Robinho: quem sabe daqui a dois anos ele jogue o futebol para ser o melhor do mundo como ele sempre faz questão de prometer nas entrevistas. Com a "bolinha" de atualmente não dá. - 1,5
Luis Fabiano: brigador jogando isolado no ataque. Buscou pouco os outros dois atacantes para tentar criar alguma coisa. - 5,0
Júlio Baptista: sempre voluntarioso. Sempre mal tecnicamente, ainda quase marcou um gol de cabeça. - 5,5
Nilmar: jogou pouco. - sem nota
Elano: jogou pouco. - sem nota
Dunga: precisa falar? Totalmente perdido, tem servido como boi-de-piranha para Ricardo Teixeira convencer seus pares na CBF à aceitarem a volta de Luxemburgo. - 0,0

Um comentário:

Lia Drumond disse...

eh... futebol, né? Tá...