quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Em desabafo, Cielo exime CBDA de créditos por ouro

Da Gazeta Press

Pela primeira vez após se tornar o primeiro nadador do País a ganhar uma medalha de ouro em Jogos Olímpicos, César Cielo fez duras críticas à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

Nesta terça-feira, o campeão dos 50 m livre nos Jogos de Pequim não creditou sua conquista na China à entidade máxima da modalidade, sobretudo após as desavenças ocorridas desde 2005.

Cielo teve alguns problemas com a CBDA nos últimos três anos, e de 2006 até os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, no ano passado, chegou, inclusive, a ficar sem patrocínio. Apenas um membro da Confederação foi poupado pelo nadador: Ricardo Moura, diretor técnico de natação.

"Não estou associando a minha imagem com a CBDA porque, na verdade, ela tem pouco a ver com a minha conquista", iniciou Cielo, que marcou presença no Corinthians nesta terça-feira para prestigiar o Troféu José Finkel. "A exceção é o Ricardo", prosseguiu.

Moura foi responsável pela decisão de integrar o técnico de Cielo, o australiano Brett Hawke, à comissão técnica da Seleção Brasileira Olímpica durante os Jogos de Pequim. Embora a medida tenha dado certo, com o nadador retornando da China com o ouro dos 50 m e o bronze dos 100 m livre, a medida não agradou muito a equipe verde-amarela.

"Querendo ou não, eu vou ser campeão olímpico pelos próximos quatro anos e eles vão ter que me agüentar", desabafou o nadador. "Estou falando porque quero que todo mundo saiba o que acontece na verdade", finalizou.

Cielo não disputará as provas individuais (de 50 m e 100 m livre) do Troféu José Finkel, e ainda está por decidir se participará do revezamento 4x100 m. Caso confirme presença na prova, o campeão olímpico representará o Clube Pinheiros.

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É preciso ainda falar alguma coisa sobre os dirigentes esportivos no Brasil?

Salvo, talvez, alguns abnegados da Federação de Vôlei, esporte que há mais de vinte anos vem se desenvolvendo gradativamente no país e que, muito provavelmente, hoje somos uma das três principais potências mundiais tanto no masculino quanto no feminino, na quadra e na areia.

De resto, só vejo bandidos que atentam contra o talento de nossos atletas, o bolso dos clubes e federações que dirigem e, principalmente contra o bolso do contribuinte ao explorar dinheiro público sem a construção de alguma estrutura ou resultado que o valha.

Gente como Ricardo Teixeira, Grego do basquete e o canalha olímpico mor Carlos Arthur Nuzman.

Além de bancar uma Copa do Mundo em 2014, ainda vamos acabar bancando uma Olimpíada e mais banquetes regados à vinhos caros para esses vagabundos.

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