“Não vou chorar, não (risos). Eu vivi três anos neste clube e tenho de agradecer ao presidente, à diretoria e à comissão, principalmente ao Muricy, que não foi só um treinador, mas um pai para mim (emocionado, o jogador segura o choro). Ele sempre conversava comigo e agradeço muito o que fez por mim. Quando perdemos a Libertadores para o Grêmio, muitos queriam mandar embora eu, o Souza e o Leandro. Mas ele me bancou e fomos campeões brasileiros.”
“Quero agradecer grupo pela homenagem a mim (Rogério entrou em campo com a camisa dele no clássico contra o Santos). Falei para o patrão (Rogério Ceni) que fiquei feliz em ter jogado com um dos melhores goleiros do mundo. Deixava de chutar para dar aquela caidinha para ele cobrar falta. A melhor memória que vou levar foi do Mundial. O Mineiro fez gol e ele fez defesas que jamais vi na vida.”
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Aloísio nunca primou muito pela qualidade técnica, em compensação sua garra e disciplina são exemplares.
Vi poucos que se dedicaram tanto pelo São Paulo nesses quase 20 anos em que acompanho o futebol. Nunca deixou o campo, uma partida que fosse, sem a camisa estar colada no corpo de tanto suor.
O "Chulapa", por incrível que pareça, deixa saudades. Eu mesmo, que tanto o critiquei pela falta de técnica e os poucos gols marcados, vou sentir falta da sinceridade, da simplicidade, do bom astral e das dancinhas hilárias dele.
Três anos de altos e baixos, mas inesquecíveis. As portas estarão sempre abertas.
Boa sorte ao, agora, Aloísio das Arábias!
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