Contrariando a campanha da imprensa carioca e a opinião dos milhões de babacas abrigados nesse apêndice que o Brasil carrega chamado Rio de Janeiro, a torcida paulista jogou junto com a Seleção.
Quando esteve mal (durante quase toda a partida), a equipe do “treinador” Dunga foi vaiada, e nos lampejos de bom futebol a galera gritou e cantou com os gols, sofridos, marcados pela Seleção.
A noite foi do centro-avante Luís Fabiano, que, mesmo após 3 anos de ausência, mostrou-se ainda estar em casa dentro do Morumbi, marcou dois gols de puro oportunismo e salvou a pele de um time apático “treinado” por um arremedo de técnico completamente assustado.
Sétimo, e com certeza o pior de todos os anões, o “técnico” Dunga, estava pressionado e por puro medo da reação da torcida paulistana em função do mal futebol praticado pela Seleção Brasileira ultimamente, sacou Vagner Love e escalou o ex-são paulino Luís Fabiano.
A mexida deu certo, mas não por mérito do “treinador”, mais uma vez a equipe brasileira foi salva pelo talento individual de um jogador, pois o time jogou tão mal, ou pior do que na partida de Domingo contra o Peru.
Ou melhor, a Seleção foi salva pelo talento de DOIS jogadores, além do matador Luís Fabiano (15 gols em 15 partidas realizadas nessa temporada), o goleiro Júlio César pegou muito. Foi monstruoso e garantiu a sobrevida de uma defesa extremamente insegura. Pode até não ter sido perfeito no lance do gol uruguaio, mas garantiu o jogo com pelo menos seis defesas dificílimas.
Por falar
Mesmo tendo saído perdendo no jogo, o talento venceu a força e virou o jogo ainda que não fizesse por merecer. Tirando o goleiro e o camisa nove, só Juan correspondeu, os demais estiveram abaixo da média, pra variar.
Agora, segue a minha avaliação da Seleção:
Júlio César: não tem culpa pela existência da sombra de Rogério, salvou o time e está na Seleção com justiça. – 7,5
Maicon: pra variar correu, correu e correu, mas pouco criou. Não é lateral pra Seleção. – 6,0
Alex: lento e desatento na maioria dos lances. Mais ligado no final. – 5,5
Juan: bem nas coberturas, mas fica difícil brigar sozinho contra a própria defesa. – 6,5
Gilberto: uma avenida, marca e ataca muito pior do que qualquer lateral do país. – 4,5
Gilberto Silva: sem ritmo de jogo, é reserva no Arsenal e não dá pra ser titular na Seleção. – 4,0
Mineiro: também fora de ritmo, mas tem mais fôlego que Gilberto e ainda ajuda. – 5,0
Ronaldinho: se era para se poupar num clássico sul-americano, melhor nem ter entrado em campo. – 4,5
Kaká: pouco criou. Não foi decisivo como nas outras partidas. 5,0
Robinho: o Uruguai não era o Equador, o Cádiz ou o Corinthians, e por isso penou no Morumbi. – 4,0
Luís Fabiano: correu, lutou e marcou dois belos gols. Carregou sozinho o péssimo time de Dunga e hoje é o melhor atacante do mundo. – 9,0
Josué: entrou bem, melhorou a marcação e ainda participou do segundo gol brasileiro. – 6,5
Vagner Love: jogou pouco tempo. – sem nota
Daniel Alves: entrou no fim. – sem nota
Dunga: convoca mal, escala mal e mexe mal. Mais uma vez perdido, foi salvo pela contusão de Afonso. Isso é técnico? – 3,5
A lista abaixo está aberta numa das tabs do meu Firefox há duas semanas, esperando que eu tivesse tempo de traduzir. O blogueiro profissional Chris Garrett incentivou seus leitores a comentarem mais em blogs em geral. Propôs que, durante uma semana, tentassem comentar mais e mais a cada dia e acompanhassem o resultado. Na semana seguinte, apresentou dez razões pelas quais considera o ato de comentar bom para blogueiros:
1 - É a coisa certa a fazer - as pessoas reclamam de não ter comentários suficientes em seus próprios blogs, mas não dedicam tempo suficiente a comentar nos outros. Todos nós gostamos de atenção e um eventual tapinha nas costas por um trabalho bem feito. Trate os outros como você gostaria de ser tratado!
2 - Fazer amigos e influenciar pessoas - blogar é, em parte, uma atividade de networking. As pessoas têm mais probabilidade de linkar para você (ou mais) se elas tiverem ouvido falar de você. Apareça, faça amigos.
3 - Cliques - as pessoas clicam no seu link para ver sobre o que mais você escreve. Óbvio, mas verdadeiro.
4 - Desenvolver um olhar blogueiro - encontre o ponto de interesse de uma história. Ao comentar, você está treinando seu cérebro a pensar em algo interessante.
5 - Criar conteúdo comentável - observando os posts em que você comentou e aqueles em que não comentou (ou não conseguiu, por mais duro que tentasse!) você desenvolve uma percepção do que funciona para atrair comentários.
6 - Comentários = idéias - você conseguiu comentar. O seu comentário poderia ser expandido para um post?
7 - Você nunca sabe quem está lendo - me espanta quem lê meus comentários em blogs obscuros que eu achava que só eu e um punhado de pessoas liam. Meus comentários num blog renderam um trabalho de consultoria. Você nunca sabe a não ser que tente.
8 - O que você dá, você recebe mais - eu acredito fortemente que o que você faz retorna pra você. Você receberá mais comentários. Experimente.
9 - Manter-se em forma - exercite seus músculos de escritor, quanto mais praticar, mais você melhora. Comentários devem ser curtos, rápidos, diretos ao ponto e produzir um impacto. São testes excelentes para sua habilidade de redação.
10 - Comentar em blogs novos para perspectivas novas - se você está sempre entre a mesma turma, inevitavelmente verá os mesmos pensamentos refletidos vez após vez. Liberte-se! Eu recomendo que as pessoas comentem em novos blogs a cada dia. Ao não comentar sempre nos mesmos blogs, ou especialmente estabelecer o objetivo de comentar em novos blogs do que na véspera, você será forçado a sair da suas zona de conforto de leitura de blogs e visitar novos blogs. Isso lhe expõe a novas idéias, formas diferente de ver as coisas e, quem sabe, uma saída da câmara de eco.
Garrett reuniu algumas justificativas interessantes aos conselhos óbvios que poderiam ser resumidos em “comente para ser comentado”, mas o melhor de tudo acho que foi a proposta da experiência de uma semana. Pelos próximos sete dias, vou me dedicar mais aos comentários e ver o que acontece. Se você quiser fazer o mesmo, pode começar aqui mesmo! :-)
De Vitor Birner e Xico Malta
Os conflitos do futebol italiano no fim de semana deveriam abrir os olhos das autoridades brasileiras. O DJ Gabriele Sandri, 26 anos, torcedor da Lázio, foi assassinado por Luigi, policial de 31 anos, que já falou sobre o assunto. A tragédia trouxe a tona a guerra velada entre seres humanos que se colocam de lados opostos, por mais que pareça contraditório. O dos torcedores e o dos policiais.
A tragédia que aconteceu quando Gabriele estava se alimentando num posto de estrada próximo a cidade de Arezzo, uniu os perigosos ultras do país ( “hooligans italianos” ) contra a polícia. Até fãs de Lázio e Roma defenderam a mesma causa.
Faz 10 meses, a morte de um policial adiou rodada do Calcio. Os ultras exigiram o mesmo e conseguiram, a força, em alguns locais.
Lembro que brasileiros, muitas vezes, imitam o comportamento de quem vive no primeiro mundo.
O problema deveria abrir os olhos das autoridades de segurança tupiniquins. Se os ultras se uniram na Itália, os “uniformizados” podem fazer o mesmo aqui. A relação das pessoas com a polícia também não é das melhores em nosso país.
As soluções são as mesmas sabidas e desprezadas faz anos
Na Inglaterra o problema era 100 mil vezes maior e foi controlado.
Não adianta usar a caneta para acabar com as torcidas uniformizadas. Os clubes precisam reforçar projetos de sócios-torcedores. Esta é a melhor forma de arrebanhar o futuro uniformizado e passar a arrecadar com ele, ao invés de deixar o dinheiro para as torcidas que não pagam para vender produtos com as logomarcas dos clubes.
Locais marcados nas arquibancadas, funcionários que cuidem do respeito pelo que está marcado no ingresso, câmeras nos estádios, cadastros de todos que comparecem ao evento, delegacia móvel no local e punição imediata dos baderneiros minimizam o problema.
Agradeço ao meu amigo Xico Malta que organizou as listas abaixo.
A primeira tem algumas reações doutras torcidas após a tragédia de ontem.
A segunda mostra, por ordem cronológica, problemas de violência nos estádios italianos. Repare como são antigos!
No domingo.
Atalanta x Milan – o jogo terminou aos 7 da etapa inicial por causa de violentos protestos dos torcedores.
Roma x Cagliari – não aconteceu por intervenção do prefeito.
Torino X Catania - Estádio abandonado pelos Ultras, no estádio Olímpico onde jogava Torino e Catania. Os torcedores do Torino protestaram foram do estádio contra a morte do torcedor da Lazio. Os setores principais da curva Maratona e Primavera ficaram totalmente vazios. Mesmos protestos no setor dos visitantes por parte dos torcedores sicilianos.
RegginaX Genoa - Coro contra a policía no estádio Granillo de Reggio Calabria durante o jogo Reggina e Genoa. O protesto foi combinado alguns instantes antes do jogo começar pelos integrantes das duas torcidas.
Basquete - Durante o primeiro quarto do jogo entre o Armani Jeans Milano e Cimberio Varese, os torcedores do Milano abandonaram o ginásio como sinal de protesto pela morte do torcedor da Lazio. Os torcedores do time de Varese que ficaram no ginásio começaram o coro contra os policiais presentes: Assassinos! Assassinos!
Na história.
28 de abril 1963 – Giuseppe Plaitano, 48 anos, torcedor da Salertnitana, foi a primeiro torcedor a morrer por causa de brigas num jogo de futebol. No estádio Vestuti, Salernitana e Potenza disputavam uma vaga na Serie B italiana. Um pênalti não sinalizado pelo juiz bastou para os torcedores invadirem o gramado e começarem a batalha com a polícia. Um tiro disparado dentro do campo por um policial acertou Plaitano que via a confusão sentado na arquibancada. O inquerito foi arquivado.
2 de dezembro de 1973 – No jogo Roma X Napoli, um jovem torcedor do Napoli, Alfredo della Corte, foi ferido com um tiro no rosto.
28 de outubro 1979 – Vicenzo Papardelli, torcedor da Lazio, quando ainda faltava uma hora para o início do derbi Roma X Lazio, foi atingido no olho por um rojão causando-lhe lesões gravíssimas.
8 de fevereiro de 1984 – Triestina X Udinese pela copa da Itália. No final, inúmeros incidentes acontecem na arquibancada, obrigando a policia a agir. Durante os confrontos, o torcedor Stafano Furlan morreu após sofrer vários lesões cerebrais causadas pelos cacetetes da policia. Depois desse trágico incidente, a curva do estádio onde fica a torcida do Trieste passou a ser chamada de Stefano Furlan.
30 de setembro de 1984 – No final do jogo entre Milan e Cremonese, Marco Fonghessi, um jovem torcedor rubro-negro, foi esfaqueado até a morte por um outro torcedor milanista.
9 de outubro de 1988 – No estádio Del Duca do Ascoli, no final do jogo com a Inter, Nazzareno Fillipini, torcedor alvinegro de 32 anos, ficou gravemente ferido depois de ser atingido por um rojão disparado por um torcedor adversário. Quatro torcedores da Inter foram presos em flagrante.
4 de junho de 1989 – Antes do jogo Milan X Roma morreu Antonio De Falchi, torcedor da Roma de 18 anos. Ele foi ao estádio com três amigos e teve parada cardíaca quando fugia de dezenas milanistas que tentavam agredi - lo. Os três torcedores milanistas processados. Apenas um foi condenado por 7 anos de reclusão.
18 de junho 1989 – Penúltima jornada do campeonato italiano, jogo entre Fiorentina e Bolonha e outra tragédia. O trem com os torcedores do Bolonha é interceptado por ultras da Fiorentina. Durante o confronto, um coquetel molotov explode dentro de um vagão e fere dois torcedores da Fiorentina. Um deles é Ivan Dall’Oglio com apenas 14 anos.
10 de janeiro de 1993 – Em Bergamo, No final do jogo Atalanta e Roma, morre de infarto, Celestino Colombi de 42 anos, durante choque com a policia.
30 de janeiro de 1994 – Salvatore Moschella, 22 anos, morre ao se jogar do trem depois de ter sido agredido por alguns torcedores do Messina. 5 pessoas são presas em flagrante, dentre elas 2 menores.
29 de janeiro de 1995 – Antes do jogo Genoa X Milan, Vicenzo Spagnolo é esfaqueado até a morte por um torcedor milanista de 18 anos que foi condenado a 15 anos de reclusão.
1 de fevereiro de 1998 – Depois da partida entre Treviso e Cagliari, morre de ataque cardíaco o torcedor veneto Fabio Di Maio, de 32 anos, logo após a intervenção da policia. A curva do estádio onde ficam os ultras do Treviso passou a se chamar Curva Di Maio.
24 de maio de 1999 – Na manhã seguinte ao jogo entre Piacenza e Salernitana, o trem que transportava 3 mil torcedores Sarlenitanos pegou fogo dentro de um túnel. Três jovens torcedores morreram no incidente.
17 de junho de 2001 – Em Messina disputava-se o dérbi regional com o Catânia, decisivo para subir na Serie B. Antes de começar o jogo, as duas torcidas ficaram se provocando atirando objetos uma contra a outra. Os visitantes lançaram uma bomba que explodiu no meio da Curva Nord e feriu Antonino Curro de 24 anos. Após alguns dias em coma, ele faleceu. Depois das investigações, um torcedor do Catania é preso.
02 de fevereiro de 2007 – Morreu o delegado de policia Filippo Raciti ferido gravemente nos confrontos entre torcedores do Catânia e do Palermo.
11 de novembro de 2007 – Na estrada A1 perto de Arezzo, há um confronto entre alguns torcedores da Lazio e da Juventus. Uma patrulha da policia rodoviária chega ao local para acabar com a briga. Gabriele Sandri, 26 anos, torcedor da Lazio, é atingido por um tiro de pistola e morre.
Escrito por Vitor Birner às 13:48 
3 Comentários
De Vitor Birner
Afonso, machucado, foi cortado da seleção brasileira que pegará o Peru, em Lima, e o Uruguai, no Morumbi, pelas eliminatórias do mundial da África do Sul.
Luís Fabiano é o substituto de Afonso.
Nessas horas, pelo menos por alguns segundos, acredito que Deus é brasileiro e não “universal”.
Escrito por Vitor Birner às 13:51 11 Comentários
Por Paulinho
Rogério Ceni foi escolhido, pelo site oficial da FIFA, como o melhor goleiro do mundo.
A votação foi popular.
Ganhou também como melhor batedor de faltas.
Em segundo lugar, como melhor goleiro, ficou Buffon.
Petr Cech, Oliver Kahn, Artur Boruc e Iker Casillas também foram lembrados.
O que falta para que ele seja convocado por Dunga ?
Talvez seja o que sobra.
Caráter.
Escrito por Paulinho às 20:49 
7 Comentários
Como se já não tivesse sido suficiente o presidente boliviano ter tomado as refinarias da Petrobrás na Bolívia quebrando contratos firmados entre a Estatal brasileira e o governo daquele país, ter reduzido o fornecimento de gás natural ao Brasil alegando não ter condições de infraestrutura e investimento, e por incrível que pareça(!!!) ter obtido a promessa, através do presidente Lula, de novos investimentos da Petrobrás no país, mesmo havendo o risco de novos descumprimentos contratuais.
Agora foi a vez do presidente vnezuelano tripudiar em cima do presidente brasileiro, que ainda assim insiste em manter uma postura blasé e de subserviência aos ataques, ironias e desmandos de seus "aliados" populistas na América do Sul.
Chávez ironizou o anúncio brasileiro da descoberta de novas reservas petrolíferas na baía de Santos, dizendo que agora o país poderia fazer parte da OPEP, e propôs que os dois países se juntassem para vender petróleo com preços subsidiados aos países pobres.
Lula ainda não teve a oportunidade de responder às afirmaçõs do presidente venezuelano, mas, tomando como exemplo o caso com a Bolívia, não é de se esperar que o presidente erga o tom de sua voz, ou ao menos imponha um pouco de respeito do qual ele considera gozar entre seus pares latino-americanos.
Que saudades daquele sindicalista, que no fim dos anos 1970 liderou os metalúrgicos no ABC contra grandes multinacionais em busca de melhores condições de trabalho para a sua categoria. Parece que o poder, não só sobe para a cabeça, mas também "endireita" os pensamentos contidos nela.
Lula não pode esquecer que, quem vive abaixando a cabeça reverenciando as ordens dos opressores, acaba dando as costas e mostrando o traseiro para aqueles que são oprimidos.
http://congressoemfoco.ig.com.br/
Para atualizar o tema, reproduzo reportagem do sítio cujo endereço está acima:
Deputados mineiros e maranhenses foram fundamentais para a derrubada da CPI mista do Corinthians, arquivada hoje (8) por falta de três assinaturas pedindo sua criação – era necessárias 171 na Câmara e 27 no Senado. Nas duas bancadas, houve 37 retiradas de apoio para a investigação. A debandada representou um terço do 111 parlamentares que retiraram suas assinaturas do requerimento da CPI (veja quem retirou).
Entre os partidos, o destaque é o PMDB, com 21 abandonos entre deputados e senadores. Atrás, vêem os oposicionistas PSDB (16) e DEM (15). Deputados governistas do PR e do PT retiraram 14 e 13 assinaturas, respectivamente. Juntas, essas legendas responderam por 59% das retiradas.
A CPI morreu pela desistência de parlamentares de estados com cidades candidatas a sediar jogos da Copa de 2014. É o caso de Belo Horizonte (MG), São Paulo, Salvador (BA), Rio de Janeiro e Fortaleza (CE), Belém (PA), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC). Pelo menos cinco parlamentares desses estados desistiram de apoiar a investigação nos clubes de futebol. A exceção é o Maranhão, cuja capital, São Luís, não concorre a sediar jogos da Copa.
Ao todo, 18 das 27 capitais brasileiras estão na disputa. As outras cidades são Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Rio Branco (AC).
O levantamento não inclui as desistências dos senadores tucanos Eduardo Azeredo (MG) e Tasso Jereissati (MG), que retiraram as assinaturas antes mesmo de o requerimento da CPI do Corinthians ser protocolado. (Eduardo Militão)
As desistências, por partido
PMDB....................... 21
PSDB....................... 16
DEM....................... 15
PR....................... 14
PT....................... 13
PSB....................... 7
PTB....................... 7
PP....................... 6
PCdoB....................... 5
PV....................... 4
PPS....................... 2
PDT....................... 1
As desistências, por estado
MG....................... 22
MA....................... 12
SP....................... 9
BA....................... 7
RJ....................... 7
CE....................... 5
PA....................... 5
PR....................... 5
SC....................... 5
PE....................... 4
ES....................... 3
PB....................... 3
RR....................... 3
RS....................... 3
AC....................... 2
AL....................... 2
AP....................... 2
DF....................... 2
RN....................... 2
SE....................... 2
AM....................... 1
GO....................... 1
MT ....................... 1
PI....................... 1
RO....................... 1
Jornalismo x Merchandising (Quando a Ética Não Basta)
Por NEY QUEIROZ de AZEVEDO*
A solidificação de uma sociedade democrática está intimamente ligada ao fortalecimento de uma imprensa livre e independente, assim como ao fortalecimento dos direitos fundamentais dos cidadãos.
Os veículos de comunicação desempenham tarefa de essencial importância na construção dessa sociedade: informando, denunciando, criticando, enfim, formando opinião.
Há que se manter clara, portanto, aos olhos do público consumidor de informação, a distinção entre o que é jornalismo e o que é publicidade.
É nesse ponto que surge o conflito entre o "merchandising", técnica comumente utilizada pelo mercado publicitário e o Código de Defesa do Consumidor, que impõe a identificação da propaganda como princípio básico da relação entre anunciante e consumidor.
Há que se entender aqui o "merchandising" como a forma de publicidade "disfarçada" de conteúdo, a exemplo do que ocorre nas telenovelas, onde os produtos são utilizados e apresentados dentro do contexto da história.
A questão se agrava quando essa chamada técnica publicitária deixa os programas de entretenimento e avança sobre os programas e textos jornalísticos.
Ultrapassando os limites da ética, tanto do jornalismo, como da publicidade, o problema torna-se jurídico, pois o artigo 36 do CDC veda a publicidade implícita.
Conforme aponta o jornalista Alberto Dines*, "os jornais sempre tiveram que lidar com questões que beiravam os limites éticos envolvendo o espaço publicitário, mas deixaram de lado a reflexão e atualmente aceitam propostas indecorosas, porque senão o concorrente as aceitará".
Surgem, então, as matérias pagas, os informes publicitários sem identificação, os "testemunhais" de jornalistas-apresentadores, usando e abusando da confiança do seu público.
Nota-se, portanto, que depender da ética e da moral dos veículos de comunicação pode ser arriscado para o consumidor, que não sabe mais se está lendo uma reportagem ou um "release" de determinado produto, produzido pela agência do anunciante e não por um jornalista imparcial.
Deve haver, portanto, especial atenção a estes atos e o início de um movimento que venha coibir tais práticas abusivas.
Movimento que vise a resgatar a ética e a importância da independência dos veículos de comunicação.
E, mais do que isso, que venha coibir tais infrações - de forma firme e incisiva - através das competentes medidas judiciais, sempre que forem lesados os direitos do consumidor.
*Advogado e jornalista pela PUC/PR e Mestrando em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Resignação
Quisera perder-me entre belas palavras.
Quis estender meus passos incertos para além do labirinto de dúvidas que me rodeia.
Queria trocar meu desconsolo e solidão por esta poesia escrita com o sangue de minhas lágrimas.
E, quem sabe assim, trazê-la para meu lado.
Quisera, quis, queria... mas não posso.
Belas palavras foram feitas para os sonhadores.
São adjetivos que afloram das mentes daqueles que têm a esperança de paz e amor no coração.
Para minha mente, cansada das noites em claro, sobra a realidade de palavras duras.
Me basta, para criar, a frieza inabalável dos substantivos.
A retidão inata, quase sem desvios de significado, dos objetos diretos.
Acompanhados, exclusivamente, da solidão permanente do pronome eu.
Porque já não tenho nem tampouco terei o direito de falar nós.
Pois restou-me a companhia e o consolo da força de uma palavra que me aplaca.
E de tal forma que subjuga qualquer outro vocábulo, ato ou reação.
Mais que uma palavra ou postura, hoje é um estado de espírito.
Que não me acalma ou me redime, apenas deixa-me seguir em frente.
De Vitor Birner e Paulinho
Me desculpo pelo post gigante. Na verdade, não tem muito conteúdo, mas faz-se necessário.
Abaixo você tem a lista de todos “representantes do povo” que atenderam ao pedido de Ricardo Teixeira e retiraram seus nomes da lista dos favoráveis a CPMI da lavagem de dinheiro no futebol.
Não era uma questão do Corinthians, tal qual disse o senador Álvaro Dias, sexta-feira, no CBN Esporte Clube.
A investigação iria bem além do alvinegro.
Talvez por isso o dono do futebol brasileiro tenha passado alguns dias em Brasília.
Lembro que os mesmos parlamentares vão pedir seu voto em breve.
Haverá eleições e você poderá escolher quem vai cuidar da grana das obras do mundial.
Agradeço ao Paulinho pela paciência de escolher as fotos e listar os endereços eletrônicos.
Se você quiser, ao lado da foto do parlamentar, há o link com o email de cada.
Escolherei alguns para enviar, com educação, mensagens sobre o que penso da postura deles.
A idéia não é usar a Copa para mudar o Brasil?
Então, que assim seja.
Deputados Federais
WALDIR MARANHÃO (PP-MA)
dep.waldirmaranhao@camara.gov.br
Antônio Roberto (PV-MG)
dep.antonioroberto@camara.gov.br
http://www.antonioroberto.com.br
Cleber Verde (PRB-MA)
Homero Pereira (PR-MT)
dep.homeropereira@camara.gov.br
http://www.homeropereira.com.br
Nárcio Rodrigues (PSDB-MG)
dep.narciorodrigues@camara.gov.br
Eduardo Barbosa (PSDB-MG)
dep.eduardobarbosa@camara.gov.br
Rodrigo de Castro (PSDB-MG)
dep.rodrigodecastro@camara.gov.br
Neucimar Fraga (PR-ES)
dep.neucimarfraga@camara.gov.br
Neilton Mulin (PR-RJ)
dep.neiltonmulim@camara.gov.br
Anibal Gomes (PMDB-CE)
Lelo Coimbra (PMDB-ES)
http://www.camara.gov.br/lelocoimbra
Perpétua Almeida (PCdoB-AC)
dep.perpetuaalmeida@camara.gov.br
Francisco Rodrigues (DEM-RR)
dep.franciscorodrigues@camara.gov.br
Edinho Bez (PMDB-SC)
Dr. Talmir (PV-SP)
Vadão Gomes (PP-SP)
Índio da Costa (DEM-RJ)
dep.indiodacosta@camara.gov.br
Walter Ihoshi (DEM-SP)
dep.walterihoshi@camara.gov.br
Paulo Bornhausen (DEM-SC)
dep.paulobornhausen@camara.gov.br
José Carlos Aleluia (DEM-BA)
dep.josecarlosaleluia@camara.gov.br
Antonio Bulhões (PMDB-SP)
dep.antoniobulhoes@camara.gov.br
Geraldo Pudim (PMDB-RJ)
dep.geraldopudim@camara.gov.br
http://www.geraldopudim.com.br
Luciana Costa (PR-SP)
dep.lucianacosta@camara.gov.br
Jô Moraes (PCdoB-MG)
Asdrubal Bentes (PMDB-PA)
dep.asdrubalbentes@camara.gov.br
Prof. Sétimo (PMDB-MA)
Osmar Serraglio (PMDB-PR)
dep.osmarserraglio@camara.gov.br
Vanessa Gazziotin (PCdoB-AM)
dep.vanessagrazziotin@camara.gov.br
http:\\www.deputadavanessa.com.br
Jorginho Maluly (DEM-SP)
dep.jorginhomaluly@camara.gov.br
Urzeni Rocha (PSDB-RR)
Eugênio Rabelo (PP-CE)
dep.eugeniorabelo@camara.gov.br
Wladimir Costa (PMDB-PA)
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Nelson Bornier (PMDB-RJ)
dep.nelsonbornier@camara.gov.br
Paulo Lustosa (PMDB-CE)
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Bonifácio de Andrada (PSDB-MG)
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Jusmari Oliveira (PR-BA)
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Vicentinho Alves (PR-TO)
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Luciano Castro (PR-RR)
dep.lucianocastro@camara.gov.br
Lincoln Portela (PR-MG)
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Aírton Roveda (PR-PR)
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Nelson Goetten (PR-SC)
dep.nelsongoetten@camara.gov.br
Chico da Princesa (PR-PR)
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Milton Monti (PR-SP)
Luiz Couto (PT-PB)
Virgílio Guimarães (PT-MG)
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Zé Geraldo (PT-PA)
