Um Rei, 165 milhões de súditos e mais 15 milhões de idiotas

Contrariando a campanha da imprensa carioca e a opinião dos milhões de babacas abrigados nesse apêndice que o Brasil carrega chamado Rio de Janeiro, a torcida paulista jogou junto com a Seleção.

Quando esteve mal (durante quase toda a partida), a equipe do “treinador” Dunga foi vaiada, e nos lampejos de bom futebol a galera gritou e cantou com os gols, sofridos, marcados pela Seleção.

A noite foi do centro-avante Luís Fabiano, que, mesmo após 3 anos de ausência, mostrou-se ainda estar em casa dentro do Morumbi, marcou dois gols de puro oportunismo e salvou a pele de um time apático “treinado” por um arremedo de técnico completamente assustado.

Sétimo, e com certeza o pior de todos os anões, o “técnico” Dunga, estava pressionado e por puro medo da reação da torcida paulistana em função do mal futebol praticado pela Seleção Brasileira ultimamente, sacou Vagner Love e escalou o ex-são paulino Luís Fabiano.

A mexida deu certo, mas não por mérito do “treinador”, mais uma vez a equipe brasileira foi salva pelo talento individual de um jogador, pois o time jogou tão mal, ou pior do que na partida de Domingo contra o Peru.

Ou melhor, a Seleção foi salva pelo talento de DOIS jogadores, além do matador Luís Fabiano (15 gols em 15 partidas realizadas nessa temporada), o goleiro Júlio César pegou muito. Foi monstruoso e garantiu a sobrevida de uma defesa extremamente insegura. Pode até não ter sido perfeito no lance do gol uruguaio, mas garantiu o jogo com pelo menos seis defesas dificílimas.

Por falar em Júlio César, o goleiro foi aplaudido, e merecidamente, pela torcida paulista. Torcida essa que, aliás, agiu de maneira exemplar ao não gritar o nome do goleiro Rogério Ceni conforme foi “previsto” pela imprensa carioca que tanto critica os paulistas.

Mesmo tendo saído perdendo no jogo, o talento venceu a força e virou o jogo ainda que não fizesse por merecer. Tirando o goleiro e o camisa nove, só Juan correspondeu, os demais estiveram abaixo da média, pra variar.

Agora, segue a minha avaliação da Seleção:

Júlio César: não tem culpa pela existência da sombra de Rogério, salvou o time e está na Seleção com justiça. – 7,5

Maicon: pra variar correu, correu e correu, mas pouco criou. Não é lateral pra Seleção. – 6,0

Alex: lento e desatento na maioria dos lances. Mais ligado no final. – 5,5

Juan: bem nas coberturas, mas fica difícil brigar sozinho contra a própria defesa. – 6,5

Gilberto: uma avenida, marca e ataca muito pior do que qualquer lateral do país. – 4,5

Gilberto Silva: sem ritmo de jogo, é reserva no Arsenal e não dá pra ser titular na Seleção. – 4,0

Mineiro: também fora de ritmo, mas tem mais fôlego que Gilberto e ainda ajuda. – 5,0

Ronaldinho: se era para se poupar num clássico sul-americano, melhor nem ter entrado em campo. – 4,5

Kaká: pouco criou. Não foi decisivo como nas outras partidas. 5,0

Robinho: o Uruguai não era o Equador, o Cádiz ou o Corinthians, e por isso penou no Morumbi. – 4,0

Luís Fabiano: correu, lutou e marcou dois belos gols. Carregou sozinho o péssimo time de Dunga e hoje é o melhor atacante do mundo. – 9,0

Josué: entrou bem, melhorou a marcação e ainda participou do segundo gol brasileiro. – 6,5

Vagner Love: jogou pouco tempo. – sem nota

Daniel Alves: entrou no fim. – sem nota

Dunga: convoca mal, escala mal e mexe mal. Mais uma vez perdido, foi salvo pela contusão de Afonso. Isso é técnico? – 3,5