domingo, 16 de dezembro de 2007

Milan é tetra e Kaká o Melhor do Mundo

Quem acordou esta manhã as 8:30h teve a oportunidade de assistir um grande jogo de futebol. Na minha opinião foi a melhor final do Mundial de Clubes dos últimos anos (principalmente comparado ao burocrático e sonolento Inter-RS 1x0 Barcelona-ESP do ano passado).

O Milan-ITA confirmou sua superioridade técnica e tática contra apenas meio time do Boca Junior-ARG (a outra metade chama-se Juan Román Riquelme que, por causa da intransigência da FIFA, não pôde jogar), e goleou os argentinos por 4x2 num jogo pra lá de movimentado tornando-se o primeiro clube de futebol tetracampeão mundial.

Apesar de superior técnica e taticamente, a verdadeira vantagem milanista sobre o Boca chama-se Kaká. Aliás, o brasileiro é a única vantagem que o "idoso" (média de idade superior aos 30 anos) time italiano ainda consegue possuir sobre qualquer time do mundo.

Kaká foi genial, duas assistências para Inzaghi e um golaço (apesar da falha do inseguro goleiro do Boca) coroaram uma atuação de gala com o prêmio de melhor jogador da final e do Mundial.

Nada se comparado ao que vem pela frente.

Kaká já foi escolhido o Melhor Jogador do Mundo de 2007 pelas conceituadas revistas France Football e World Soccer, e amanhã deve ser anunciado com a mesma honraria na premiação anual da FIFA.

Contra Kaká, também disputam o prêmio, o argentino Lionel Messi e o português Cristiano Ronaldo.

Todos jogaram demais no ano que está acabando, mas Kaká jogou mais, sobressaiu-se, Kaká foi diferente, chegou a ser quase sobre-humana a forma como o apoiador brasileiro carregou o combalido e retrancado Milan na conquista do principal torneio de clubes da Europa, a Liga dos Campeões.

Kaká cresceu muito na Itália durante esses últimos anos, e, como disse o jornalista Vitor Birner, "o tempo lhe deu experiência, massa muscular, inteligência tática e liderança". Adaptou sua maneira de jogar, mas não a mudou. Continua jogando pra frente, buscando os companheiros e o gol a todo momento, porém a experiência o fez descobrir os atalhos para fazê-lo de forma mais eficiente, sem cair ou perder bolas seguidamente como fazia, ainda muito inexperiente, no São Paulo.

Por essas e outras, e principalmente por ser um dos poucos craques que existem no futebol que ainda jogam para o time e não para a torcida ou para si próprios, Kaká deve ser o Melhor do Mundo de 2007.

Amanhã a gente confirma essa barbada.

Até lá.


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